Sabe aquele dia que você chega em casa louca da vida porque já esta bem de saco cheio de seu trabalho e pensa: – quero mudar de emprego, de vida profissional!

vida profissicional

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30Mas, se questiona: – Poxa, estou com mais de quarenta anos, será que devo fazer isso?

Quero compartilhar com vocês a pesquisa que fiz na net, relacionada a esse tema, que mostra que essa atitude de mudanças profissionais a partir dos quarenta anos, é bem normal e também, vou compartilhar umas dicas para auxilia, caso queira  seguir em frente com seu desejo.

Vida Profissional Após os 40

 –Para muitos, a decisão de que carreira seguir, deve ser tomada aos 20 e poucos anos. Porém, nem sempre a profissão escolhida agrada e, as pessoas tendem a mudar de opinião e gostos ao longo do caminho.

Por isso, não é raro as pessoas que chegam as 40 anos, se veem infelizes com as suas escolhas e querem mudar de carreira, mas não sabem como. Segundo o coach de carreira, Maurício Sampaio, essa sensação tão forte que chega nessa etapa da vida, em grande parte da população entre 37 a 45 anos, é considerada normal pelos estudiosos no assunto.

“De acordo com alguns autores, é a fase chamada de estabelecimento e manutenção. Trata-se de um período em que as pessoas param para rever o que construíram até o exato momento, preocupam-se mais com seu autoconceito e analisam o que realmente querem para os próximos anos”, explica.

Ou seja, é praticamente um período de balanço, assim como se faz nas grandes empresas: parar, analisar, refletir e agir novamente. Busque separar o que valeu e não valeu a pena, aonde colocar mais esforços e tomar decisões estratégicas para viver com plenitude nos próximos anos.

“Para alguns profissionais, o que pesa foi o tempo fora de casa e longe da família, pois nessa idade se percebe que as horas diárias dedicadas ao trabalho superaram as horas de contato com os filhos. Com isso, muito acabam contraindo um sentimento forte de culpa”, afirma Sampaio.

Outro aspecto que faz com que essa fase seja mais reflexiva é porque muitos, por mais que estejam satisfeitos financeiramente, ainda acreditam que não estão se sentindo completos e realizados. É muito comum ver exemplo de profissionais bem sucedidos que acabam utilizando suas economias para causas beneficentes, apadrinhando ONGs e projetos sociais.

Vale lembrar que o mercado de trabalho mudou, as oportunidades mudaram, a tecnologia abriu portas para que as pessoas exponham seus talentos e habilidades. Além disso, o que não falta são opções para empreender.

A dica do coach para ajudar na escolha é a equação 70%/30%. “Ao decidir por qualquer atividade, tenha sempre em mente que 70% dessa nova ocupação deve lhe dar prazer, e 30% são os afazeres essenciais, que devem ser cumpridos para que os 70% funcione”.

6 pontos essenciais para a mudança na vida profissional

  1. Network

Estruturar um network somente após a mudança não adianta. É preciso começar isso antes. Seuscontatos devem ser efetivos e alimentados periodicamente.

  1. Preparação

Preparar-se é fundamental para quem está mudando de carreira. É difícil dar certo na primeira tentativa. Então, a preparação minimiza as chances de erro.

  1. Clareza

A entrevista de emprego em uma nova área não é a pior parte, desde que o candidato esteja preparado. Afinal, todos buscam realização profissional e a mudança faz parte disso.

  1. Estrutura emocional

Uma mudança drástica não combina com ilusões. Pensar em ter mais tempo para a família, por exemplo, é uma amostra de despreparo, pois o profissional dá indícios de que não sabe que uma área nova exige tanta dedicação quanto a anterior.

  1. Plano B

Se está mudando, pode ser que você ainda não tenha experiência na nova área, mas conta com uma trajetória profissional que lhe ensinou bastante. Entretanto, é preciso ter sempre uma segunda opção de carreira. “O mercado de trabalho é instável e, infelizmente, ainda há muito preconceito quanto à idade”, explica Talita.

  1. Foco nos resultados

O principal desafio da mudança de carreira é trazer resultados. “É isso que as empresas querem, o que contradiz todo o discurso de qualidade de vida”, destaca a professora. Por isso, o profissional deve utilizar sua experiência, conhecimento e rede de relacionamentos dentro da organização para se manter na vitrine.

Fontes: econima.uol.com.br e www.vivaseudinheiro.com.br

patricia