A maternidade tem muitas dificuldades, e eu como mãe a tão pouco tempo, sei que muitas dificuldades ainda estão por vir. Mas o que posso dizer do que vivi até agora? Digo que são muitos desafios vividos, uma experiência nova a cada momento, tantas novidades justo comigo que já vivi tantas coisas, já tenho meus gostos, seus modos, minhas ideias, minhas manias… Maternidade é isso, chega um serzinho para bagunçar sua cabeça, sua rotina, o conhecido, tudo o que já tinha sido estabelecido, criando a necessidade de decidirmos constantemente (mesmo na insegurança de estar certo ou errado) como é que queremos viver isso, como devemos cuidar daquilo, como criar, como amamentar, como educar. Mesmo com todas estas mudanças, como amamos este serzinho.
Maternidade
São tantas dúvidas, tantas sensações novas… Surgem tensões e frustrações o tempo todo. A amamentação demanda uma batalha cotidiana, o sono ou a falta dele, a necessidade de ter um tempo só para você… Aprendemos a valorizar cada 5 minutos de sossego, os banhos tornam-se mais prazerosos, pois por muitos dias são os únicos momentos de prazer que temos disponíveis.
E o bebê cresce, fica lindo e engraçadinho a cada dia, e, cada dia somos obrigadas a tomar posição, decisão… Temos que estar disponível, afetivo, cheio de amor, tolerante, compreensivos. Sim, são mesmo muitos desafios, coisas pequenas e banais que você não imagina que poderiam dar tanto trabalho, trazer a tona tantas questões sobre modos de proceder ou, até, tantas discussões com quem está em volta.
Acredito que quando nasce um bebê, é quando “cai a ficha” que viramos adulto, que agora estamos na linha de frente e que, temos que cuidar de um outro ser que precisa ser cuidado. É quando deixamos de sermos filhas para sermos mães e o centro de nossa vida muda de lugar. É quando as responsabilidades das nossas decisões se tornam mais pesadas, é quando você realmente tem noção de que se der errado, a responsabilidade é toda sua.
Descobrimos que nossos sentimentos tornaram-se a flor da pele, choramos a toa, e o pior de tudo sabemos que ninguém pode nos aliviar desta responsabilidade porque sentimos o quanto é sério ter posto alguém neste mundo maluco e violento, e que agora é nossa obrigação oferecer o melhor mundo possível para esta pessoinha que amamos incondicionalmente e que dependem totalmente de nós.
Graças a Deus, tenho o pai da Larah para me apoiar, socorrer nas dificuldades e me entender nos momentos de desespero. Obrigada Elson Benicio.
Amo minha Larah