Mais uma vez quero agradecer por todos que tem nos acompanhado a cada publicação. No último post relatamos vários pontos importantes sobre a Deficiência Intelectual e algumas dúvidas foram respondidas, porém, este assunto tem um repertório imenso a ser tratado mas, hoje finalizo este assunto o tema: Os Benefícios da Educação Inclusiva para o Deficiente Intelectual, Alfabetização e Atividades em sala de aula.

Os Benefícios da Educação Inclusiva

A Resolução nº 02/2001 – CNE/CEB –  Diretriz, Institui que:

 “Os sistemas de ensino devem matricular a todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando às condições necessárias para uma educação de qualidade para todos”

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

No que diz respeito a educação inclusiva, o ambiente escolar, possibilita ao aluno com deficiência intelectual o contato com diversas experiências, enriquecendo e ampliando o repertório cultural do sujeito. Isto referenda a proposta de assegurar a permanência desses alunos nas classes comuns, pois nesse espaço é potencializada a riqueza das exposições do sujeito a diferentes situações de convívio social, cultural, linguístico, entre outros. Partindo-se desse pressuposto, é possível ressaltar que todos os alunos se beneficiam do convívio em ambientes de classe comum.

Segundo Vygostsky, “a mente da criança contém todos os estágios do futuro desenvolvimento intelectual; eles existem já na sua forma completa, esperando o momento adequado para emergir”. Esse autor reconheceu a necessidade de uma teoria que enfatizasse a forma de levar a criança de seu estado atual de desenvolvimento para um ponto no futuro; assim, denominou de zona de desenvolvimento proximal o espaço entre dois níveis de desenvolvimento: o nível real ( conquistas já adquiridas) e o nível potencial ( o que se pretende que o sujeito alcance partindo do que já conhece). Na zona de desenvolvimento proximal, a pessoa não realiza todas as atividades autonomamente, mas depende da mediação de outros, sejam eles adultos ou seus pares.

Daí a importância da intervenção pedagógica na promoção do desenvolvimento do sujeito.

A escola pode-se preparar para incluir o aluno com deficiência da seguinte forma:

– Sensibilizando e capacitando toda a comunidade escolar;

– Reorganizando seus recursos materiais e físicos;

– Sensibilizando os pais de alunos deficientes e não deficientes sobre a questão da inclusão;

– Envolvendo entidades e órgãos da comunidade no processo da inclusão.

Nas atividades em sala de aula, o deficiente intelectual pode interagir com os colegas no processo de aprendizagem:

– Adotando o sistema de companheiro, envolvendo os colegas de sala;

– Formar grupos cooperativos de aprendizagem;

– O professor pode planejar tarefas que aumentem seus períodos de atenção;

– Preparar versões simplificadas do material didático;

– Usar dicas (fotos, figuras);

– Determinar o objetivo da atividade;

– Estabelecer uma sequência da tarefa para alcançar o objetivo;

– Deve-se evitar o “discurso do não”, que enfatiza o que o aluno não pode, não sabe, não faz.  É importante fazer um investimento pedagógico nas possibilidades de aprendizagem do aluno;

– Oferecer atividades variadas com pequenos desafios.

– Contar histórias e utilizar materiais para ensinar conceitos abstratos.

O estudante com deficiência que participa de uma educação inclusiva, na qual lhe dê a oportunidade de demonstrar suas capacidades humana; convivendo com outros alunos, interagindo com o ensino cooperativo; adquirem conhecimento e ficam bem preparados para a vida adulta em uma sociedade diversificada.

Por hoje, fica por aqui. Espero estar colaborando para sanar algumas dúvidas, até o próximo post, aonde vou relatar sobre a Síndrome de Down.

 Um abraço a todos, fiquem com Deus!

 silvia3