Olá! Como você está nesta semana? Muito atarefada? Tenho 90% de certeza de que a resposta seja: SIMMM, CLARO QUE SIMMMMM.  Quando decidi escrever sobre este tema, vi que tinha muito para falar, então resolvi dividi-lo em duas partes e no post da próxima semana continuo o assunto.

Atuo Em Vários Papéis

Atuo em Vários Papéis

Atuo em Vários Papéis

Desde pequena quando nascemos meninas, já somos estimuladas a ser a mocinha boazinha, obediente, comportada e delicada. Na adolescência, o papel não muda e precisamos aprender também a cuidar da beleza, a ter uma postura coerente, para ser uma mulher “fina e recatada” perante a sociedade.

É incrível como nós mulheres somos conduzidas a abraçar tudo o que nos cerca. Para uma mulher ser bem sucedida precisa “dar conta do recado”: sua casa precisa sempre estar limpa e organizada, bem abastecida (mercado, açougue, feira…), as crianças precisam estar saudáveis e bem orientadas. E por fim você precisa estar bela e bonita para o/a parceiro/a…  E se você refletir verá que possui muito mais papéis na vida das pessoas da sua família do que você imagina.

Podemos destacar de imediato: mãe, esposa, cozinheira… Essas são básicas e consigo identificar mais algumas:

advogada: defender quem precisar, estando certo ou errado;

– juíza: julga quem está certo e quem está errado e ainda estabelece punição

– psicóloga: tende a ouvir o problema de todos e a refletir qual o melhor caminho

Se você não foi criada dentro destes padrões, acredito que você possui menos expectativas e se cobre menos. Mas eu conseguiria listar várias outras modalidades…  As mulheres em geral exercem alguns destes papéis mesmo quando ainda são solteiras e não são mães.

Independente da sua idade, antes de ser mãe, você trabalha, adora ir às compras, praticar esporte, sair com as amigas para dançar, paquerar… Se já é casada sempre se reúne com os amigos, viaja com mais frequência…

Mas para mim o papel mais difícil é de vestir e despir é o de MÃE.

Quando você se torna a mãe, você precisa vestir seu primeiro papel: o de gestante – é obrigada a desapagar do salto alto, daquele short ou minissaia que adorava para vestir roupas que não apertam sua barriga, a comer melhor para dar leite e nutrientes para o bebê.

Para mim não foi fácil em nenhuma das gestações vestir o papel de mãe. Eu tinha uma minissaia preta, tecido de helanca, que guardei até o Rubens completar 1 ano, mas era muito curta, ah como foi difícil desapegar dela!!!!!  

Na primeira gestação

Eu tinha 19 anos e sonhava em casar na igreja e fazer faculdade de marketing. Mesmo com a barriga pequena não consegui quebrar o paradigma de estar grávida e me vestir de branco para casar. Casei apenas no cartório. Dos outros papéis não atuei em nenhum, a única coisa que pensava era em ser uma boa mãe, amamentar o bebê, limpar a casa para ter poeira e sujeira para o bebê, cozinhava porque precisava me alimentar bem para ter bastante leite para o bebê. As roupas? Ainda usava as de quando estava grávida ou aquelas de ficar em casa mesmo.  Bem simples… Usava leggins e calça de moletom, camisetas, a situação financeira não era tão boa…

Na segunda gestação

Eu já nem pensava mais em ter outro filho, afinal o Rubens estava com 12 anos. Queria fazer minha pós-graduação. Mas foi mais fácil vestir o papel de gestante: estava trabalhando, me realizei comprando roupas para gestantes, as calças são bonitas e gostosas de usar (uso algumas até hoje). As blusas todas para evidenciar a barriga… Depois que a Rafa nasceu, nos primeiros meses foi tranquilo já tinha experiência, mas o foco novamente se voltou para as crianças e eu deixei de desempenhar novamente todos os outros papéis. Só atuava novamente com o papel de mãe. Esqueci de mim, de ser mulher, tive por muito tempo foco nas crianças.

Quer saber como me despi do papel de mãe e voltei a atuar todos os outros papéis?

Te conto na próxima semana.

Beijos,

regina